material de construções
1) Obtenção de agregados artificiais
Argila expandida
O agregado argila expandida pode ser produzido pelo tratamento térmico da matéria prima, triturada e classificada granulometricamente, ou moída e peloteada, feito, geralmente, em forno rotativo a gás ou óleo diesel, similar aos usados na fabricação de cimento Portland. Pode, também, ser obtido por sinterização contínua. Nesse caso, o material umedecido é transportado numa esteira, sob queimadores de modo que o calor atinge gradualmente toda a espessura da camada.
Cabe salientar que nem todos os tipos de argila adequam-se a esses processos produtivos. É necessário que haja um teor de fundentes adequado para formar uma fase vítrea. Caso isso não ocorra, os gases escapam e não há inchamento da partícula de argila. Segundo o autor, alguns limites mínimos devem existir nos teores de sílica (SiO2), alumina (Al2O3) e de constituintes que agem como fundentes (CaO, MgO, FeO, Fe2O3, Na2O, K2O), abaixo dos quais a massa argilosa não fundirá à baixa temperatura ou não conseguirá uma fusão viscosa suficiente para reter os gases.
No Brasil, a produção de argila expandida restringe-se a um único fabricante, sendo sua produção voltada, principalmente, para atender a indústria têxtil, em específico estonagem de “jeans”, a jardinagem e o paisagismo. Com o avanço da tecnologia de concretos e dos estudos e pesquisas em diversas universidades, no entanto, a demanda do material no mercado da construção civil vem aumentando consideravelmente nos últimos anos.
A argila expandida nacional é produzida na cidade de Várzea Paulista, a 50 km de São Paulo. Sua matéria prima é retirada do Recôncavo Baiano e processada em fornos rotativos resultando em dois tipos de argila expandida que podem ser utilizadas como agregados graúdos em concretos estruturais
A argila expandida 2215, equivale à brita comercialmente denominada 1 e apresenta dimensões entre
15 e 22 mm, enquanto a argila expandida 1506,