Materiais e técnicas de construção
Materiais que possuem propriedades ligantes e podem ser encontrados na natureza; em estado pulverulento (pó fino), ligam os agregados formando uma pasta.
Entre os aglomerantes naturalmente ativos, destacam-se:
Terra: quando molhada é remoldável , não exige mão de obra especializada, apresenta isolamento térmico e acústico. Em contrapartida, é permeável, pode apresentar fissuras e não é padronizada (muda em cada região). Existem vários processos envolvendo o uso de terra como, por exemplo, a taipa de pilão (barro amassado em formas de madeira), taipa de mão (barro aplicado sobre aramados de madeira), taipa leve (parede 90% palha e 10% barro, não estrutural, usada na divisão de ambientes) e adobe (terra misturada com capim ou palha, estabilizante e água, moldados em formas de madeira, são formados blocos após a secagem).
Argila: material terroso natural que, quando misturado com água, adquire a propriedade de apresentar alta plasticidade, retração e efeito ao calor. As argilas magras são mais porosas, as gordas são mais plásticas e quando assada pode originar cerâmica, tijolos, blocos cerâmicos e telhas cerâmicas.
Materiais betuminosos são formados pela mistura de betume com outras substancias como asfalto natural e alcatrão. Podem ser usados em pavimentações rodoviárias, impermeabilizações, pinturas e isolamento elétrico.
Gipsita: formada por sulfato hidratado de gesso, é o sulfato mais comum na crosta terrestre, quando aquecida, torna-se gesso. É usada na obtenção de ácido sulfúrico, enxofre elementar, cimento, barrilha, cloreto de cálcio, sulfato de amônio e carbonato de cálcio, além de , no cimento Portland, retardar o tempo de pega quando agregada ao clínquer.
Pozolana: de origem vulcânica, foi o material utilizado nas construções de cimento romano.
Caulim (formado por um grupo de silicatos hidratados de alumínio, principalmente caulinita e haloisita. Apresenta fácil dispersão, baixa condutibilidade