Manual Pavimentaçao
Manual de Pavimentação
4.3.2
4.3.2.1
DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO
PAVIMENTO FLEXÍVEL - MÉTODO DO DNER
O método tem como base o trabalho "Design of Flexible Pavements Considering Mixed
Loads and Traffic Volume", da autoria de W.J. Turnbull, C.R. Foster e R.G. Ahlvin, do
Corpo de Engenheiros do Exército dos E.E.U.U. e conclusões obtidas na Pista
Experimental da AASHTO.
Relativamente aos materiais integrantes do pavimento, são adotados coeficientes de equivalência estrutural tomando por base os resultados obtidos na Pista Experimental da
AASHTO, com modificações julgadas oportunas.
A Capacidade de Suporte do subleito e dos materiais constituintes dos pavimentos é feita pelo CBR, adotando-se o método de ensaio preconizado pelo DNER, em corpos-de-prova indeformados ou moldados em laboratório para as condições de massa específica aparente e umidade especificada para o serviço.
O subleito e as diferentes camadas do pavimento devem ser compactadas de acordo com os valores fixados nas "especificações Gerais", recomendando-se que, em nenhum caso, o grau de compactação calculado estaticamente deve ser inferior a 100% do que foi especificado. Para solos granulares com granulação grossa deverá ser empregada a energia de compressão correspondente ao proctor modificado.
Os materiais do subleito devem apresentar uma expansão, medida no ensaio C.B.R., menor ou igual a 2% e um C.B.R. 2%.
Classificação dos materiais empregados no pavimento.
a) Materiais para reforço do subleito, os que apresentam C.B.R. maior que o do subleito e expansão 1% (medida com sobrecarga de 10 Ib)
b) Materiais para sub-base, os que apresentam C.B.R.
(medida com sobrecarga de 10 lb)
20%, I.G. = 0 e expansão
1%
c) Materiais para base, os que apresentam: C.B.R. 80% e expansão 0,5% (medida com sobrecarga de 10 Ib), Limite de liquidez 25% e Índice de plasticidade 6%
Caso o limite de liquidez seja superior a 25% e/ou índice de plasticidade seja superior a 6;
o