massai branca
A MASSAI BRANCA
Meu caso de amor com um guerreiro africano
TRADUÇÃO DE
Marco Aurelio Schaumloeffel
Para Napirai
BREVES NOTAS DO
TRADUTOR
VÁRIOS TERMOS USADOS nesta história baseada em fatos, típicos do am-
biente onde ela se desenrola, parecem estranhos à primeira vista, tanto que não é possível encontrá-los em dicionários e enciclopédias de língua portuguesa. Todavia, eles são automaticamente esclarecidos ao longo da narrativa por meio do contexto, como é o caso da própria palavra “massai” e de outras, tais como “moran” (guerreiro), “matatu” (perua, van, táxi coletivo) e “maniata”. No caso de “maniata”, por exemplo, haveria equivalentes em português, porém, todos imprecisos para descrever este tipo de moradia massai singular, tanto que optei pela incorporação do termo original, assim como a própria autora já o fizera no alemão. “Massai” ainda não é um termo consagrado em português; mesmo em inglês, uma das línguas usadas no Quênia, há variações: maasai ou masai. Em alemão e em português, é necessário usar o “ss” para não alterar a pronúncia do termo. Mas também poderíamos cogitar o uso de “ç”, assim como já acontece em “Mombaça” (“Mombasa” em inglês).
Como há uma localidade no Rio de Janeiro denominada “Maçai” e o nome de Maceió deve sua origem ao “maçai”, do tupi (“maçayó” ou “maçai-ok”,
“aquilo que tapa/cobre o alagadiço/o mangue”), preferi “massai”, a fim de fazer a diferenciação.
Também por fidelidade ao uso e estilo da autora, usei alternadamente
“chá” e “chai”, sempre que foram usados, respectivamente, os termos “Tee” e “Chai” no original em alemão. O mesmo ocorre em alguns diálogos sim-
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ples, importantes para a ambientação, usados em inglês no meio da narrativa em alemão. Inclusive, há erros propositais neles, mostrando o parco conhecimento inicial do idioma, tanto por parte de Corinne quanto de Lketinga.
Uma tradução destes fragmentos em inglês faria com que vários elementos