A massai Branca
Evolucionismo Cultural como diz o próprio nome, é um termo ligado a evolução do homem, de uma espécie ou uma cultura, porém em termos teóricos de evolucionismo cultural, não existe um conceito formado ou uma unicidade de pensamento do termo. Para Wirnick “Evolucionismo é a teoria segundo a qual toda vida e o universo se desenvolveram graças ao crescimento e as mudanças”, Leslie diz que “É um processo temporal-formal, continuo e geralmente acumulativo e progressivo, por meio do qual os fenômenos culturais sistematicamente organizados sofrem mudanças, uma forma ou estagio sucedendo ao outro”, enfim, existem muitas dificuldades para definir e evolução cultural, os próprios teóricos diferem em sua linha de pesquisa. Ainda na linha de Evolucionismo cultural, assistimos ao filme “A Massai Branca” como laboratório para entendermos melhor o evolucionismo e discutirmos sobre o choque das culturas. Segue um resumo “critico” sobre o filme:
Um filme de fato intrigante que nos leva a pensar em muitas questões – que não fica claro durante o filme -, dentre elas destacamos as seguintes: O que fez com quê uma mulher branca, européia e “civilizada” se apaixonasse por um africano de uma “tribo” Massai? Por que essa mesma mulher acostumada à ambientes “civilizados” deixou tudo para trás e foi morar no meio do nada, sem as mínimas condições de higiene e saúde? Como já havíamos citado antes, o filme não deixa claro. O que conseguimos perceber é uma visão eurocêntrica desde as primeiras cenas do filme até o seu final. Começa mostrando as locações nas cidades africanas e passa uma imagem de que não existe ordem, um caos total e as únicas coisas boas que tem lá são as belezas naturais (pouquíssimas, diga-se de passagem), os refrigerantes que são do “primeiro mundo” e os “selvagens”. Depois o amor inesperado de uma européia por um guerreiro Massai – que logo depois é visto apenas como alguém que se