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O Treino no BTT
Para todos aqueles que se iniciam no BTT, e até no caso de alguns “veteranos”, existe a tendência natural para copiar esquemas e métodos de treino, utilizados por colegas ou atletas de renome. Obviamente, um campeão da modalidade pode treinar 5 horas por dia. Caso exista a coragem para tentar um método semelhante, o resultado surgirá ao fim de 2 horas de treino, completamente desmotivado e a colocar a questão sobre como será possível atingir tais performances. Resumindo, Regra número 1: Nunca copiar uma rotina de treino destinada a outro atleta, principalmente de atletas de alta competição. A metodologia por eles adoptada leva anos a ser aperfeiçoada e adequada a cada um dos atletas, já para não falar, que resulta de uma adaptação gradual aos esforços que tais métodos implicam. Passar de mero iniciante, a estrela do BTT, trata-se de um processo moroso e que se deve basear em metodologias devidamente fundamentadas e cientificamente comprovadas, sejam elas de carácter físico ou comportamental.
Mas chegados a este ponto, vamo-nos centrar no aspecto físico. Todos sabemos que para a bicicleta andar necessita de energia. Para que ela circule mais depressa é necessário produzir energia em maior quantidade. Esta energia é produzida quando o combustível, Hidratos de carbono e Gordura, são
“queimados” após reacção com o oxigénio. Os músculos recebem oxigénio que circula na corrente sanguínea, sendo que, a quantidade de oxigénio disponibilizada, está dependente da capacidade do coração em bombear mais ou menos sangue. Deste modo, um dos processos que deve ter maior atenção é, através do treino, tentar melhorar o transporte de oxigénio aos músculos, sua
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©Pedro Brás
Rendimento Físico
2005
captação e aprovisionamento energético (combustível). O oxigénio chega ao músculo partindo da atmosfera e