Mascaras africanas
As "máscaras" são as formas mais conhecidas da plástica africana. Constituem síntese de elementos simbólicos mais variados se convertendo em expressões da vontade criadora do africano.
As mascaras eram usadas ainda em guerras, onde onde segundo alguns guerreiros que diziam por exemplo:
¨¨ Estão destinadas a captar a força vital que escapa do ser humano ou de um animal no momento de sua morte ¨, ou ¨A energisa captada pela mascara é controlada por quem a usa e distribuida para a comunidade em rituais ¨, ¨A mascara transforma o corpo de quem a usa e empresta suas caracteristicas para a pessoa ¨ou como se diz um guerreiro da tribo Ibibia:
¨ Uma mascara é um ser que protege quem a carrega.¨ .
Quanto à sua interpretação, a tarefa é difícil, na medida em que não se conhece sua função, ou seja, o ritual para o qual foram concebidas. Os colonizadores nunca valorizaram essas peças, consideradas apenas curiosidade de um povo primitivo e infiel. Paradoxalmente, a maior parte das obras africanas encontra-se em museus do Ocidente, onde recentemente, em meados do século XX, tentou-se classificá-las. Na verdade, os historiadores africanos viram-se obrigados a estudar a arte de seus antepassados nos museus da Europa.
O auge da arte africana na Europa surgiu com as primeiras vanguardas, especificamente os fauvistas e os expressionistas. Estes, além de reconhecer os valores artísticos das peças africanas, tentaram imitá-las, embora sempre sob a ótica de suas próprias