Máscaras africanas
Máscara tem origem no latim mascus ou masca = “fantasma”, ou no árabe maskharah = “palhaço”, “homem disfarçado”.
Principais funções de uma máscara são: disfarce, símbolo de identificação, esconder revelando, transfiguração, representação de espíritos da natureza, deuses, antepassados, seres sobrenaturais ou rosto de animais, participação em rituais (muitas vezes presente, porém sem utilização prática), interação com dança ou movimento, fundamental nas religiões animistas e mero adereço.
Dentro da arte africana, as esculturas são as expressões de maior destaque e mais conhecidas universalmente. Diferente da concepção artística ocidental, a arte africana possui um teor e um sentido mágico religioso.
Para os africanos, as esculturas são objetos rituais, comunicação com os deuses e uma maneira de se mostrar e distinguir-se das demais comunidades.
O continente africano é enorme e habitado por várias etnias, por isso apresenta diferenças Culturais, estéticas e religiosas de uma região para outra. Consequentemente, a máscara africana não tem traços homogêneos, cada comunidade possui seu próprio estilo artístico.
Biografia;
Máscaras Africanas
Não é qualquer um que pode esculpir máscaras em uma sociedade africana. O artista não é um ser individual, pois através de suas mãos a coletividade fala. Cabe a ele o papel de interpretar os valores de todos e concretizar em sua obra.
Na maioria dos casos, o escultor pertence a uma família ou casta de artistas. Inclusive será ali que ele irá aprender o uso e os instrumentos para a atividade artística. No entanto, pode acontecer de algum jovem da aldeia se interessar pela arte, mesmo sem ser da família de artistas. Neste caso, ele começará como aprendiz, copiando os modelos do mestre para depois criar os seus próprios, sempre obedecendo ao estilo vigente. Totalmente oposto a nossa a visão ocidental do artista, o escultor africano embora tenha uma