Marxismo
Descrevendo o surgimento do neoliberalismo que se configura em uma nova relação capital-estado, a partir da crise de 1929
Onde o Estado assumi o papel de regulação e passa a ser chamado Estado de Bem-Estar Social, foi estabelecida uma aliança entre classes com predominância do Keynesianismo e Fordismo. Este modelo de proteção social serviu para fazer frente ao socialismo.
Estado Social não ameaçava o capitalismo, ao contrário auxiliava em sua sustentação. A mudança no comportamento das políticas sociais representou uma dentre tantas metamorfoses adotadas para sustentar as finanças públicas diante das crises.
O Welfare State foi lançado para superar a crise de 1929, além desta, o capitalismo passou por diversas outras, a segunda grande crise foi a de 1970. Havia grande dificuldade em manter a lucratividade do capital e em realizar investimentos para superar o desemprego. Para justificar as crises cíclicas do capitalismo, os neoliberais atacaram o WS acusando-o pela crise instalada, insistindo na necessidade da não intervenção do Estado e na desregulamentação do mercado de trabalho como alternativa.
Aos poucos os investimentos do setor produtivo migraram para o financeiro gerando aumento da especulação, marcando a fase da “financeirização”, pautada em investimentos de alto risco, sem lastro de investimentos produtivos. Estava havendo uma liberalização financeira desregulamentada. Os países em desenvolvimento que enfrentarem a crise receberam empréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e foram compelidos a aderir ao Consenso de Washington.
Enquanto isso, no Brasil, a industrialização estabelecia uma