Marx
(MARX, 1844).
Com a divisão do trabalho, por exemplo, as linhas de montagem, a alienação se intensificou. Antes o produtor sabia todas as etapas da produção e depois da divisão ele não mais as conhecia. O trabalho tornou-se mecânico e isto caracteriza a alienação. É a perda da liberdade e o início da dominação.
A mercadoria, visando a lucros, passou a ter valor superior ao homem. Ela se humaniza e o homem se desumaniza. Desaparece a valorização do lado sentimental e emocional das pessoas. O burocrata-diretor olha as pessoas sem amor nem ódio, simplesmente olhar suas fichas como se eles fossem coisas.
O conceito de “mais valia” torna-se primordial na sociedade capitalista, de modo que as pessoas são exploradas para que o produtor obtenha lucros exorbitantes em relação ao salário pago aos operários. A mais-valia é mais bem explicada no exemplo dado por Costa (1997, p. 89) que relata:
Suponhamos que o operário tenha uma jornada diária de nove horas e confeccione um par de sapatos a cada três horas, ele cria uma quantidade de valor correspondente ao seu salário, que é suficiente para obter o necessário a sua subsistência. Como o capitalista lhe paga o valor de um dia de força de trabalho, o restante do tempo, seis horas, o operário produz mais mercadorias, que geram um valor maior do que lhe foi pago na forma de salário. A duração da jornada de trabalho resulta, portanto, de um cálculo que leva em consideração o quanto interessa ao capitalista para obter lucro sem desvalorizar seu produto.
De maneira geral, Marx opõe-se