Marx foi um filósofo materialista e seu pensamento tinha um objetivo prático e político. Foi também um historiador, sociólogo e economista. Ele achava que eram as condições materiais de vida numa sociedade que determinavam o pensamento e a consciência e que tais condições eram decisivas também para a evolução da história. Nesse sentido, Marx dizia que não eram os pressupostos espirituais numa sociedade que levavam a modificações materiais, mas exatamente o oposto: as condições materiais determinavam, em última instância, também as condições espirituais. Além disso, achava que as forças econômicas eram as principais responsáveis pela mudança em todos os outros setores e, conseqüentemente, pelos rumos do curso da história. Para Marx, as condições materiais sustentavam todos os pensamentos e idéias de uma sociedade sendo esta composta por três camadas: embaixo de tudo estavam as condições naturais de produção que compreendiam os recursos naturais; a próxima camada era formada pelas forças de produção de uma sociedade, que não era só a força de trabalho do próprio homem, mas também os tipos de equipamentos, ferramentas e máquinas, os chamados meios de produção; a terceira trata das relações de posse e da divisão do trabalho, chamada de relações de produção de uma sociedade. Para ele, o modo de produção determinava se relações políticas e ideológicas podiam existir. Marx falava que toda a história era a história das lutas de classes. Pensava a respeito do trabalho humano falando que quando o homem labutava, ele interferia na natureza e deixava nela suas marcas e vice-versa. Marx foi a pessoa que deu grande impulso ao comunismo. Ele atacava fortemente o sistema capitalista que vigorava em todo mundo e achava que seu modo de produção era contraditório. Para ele, o capitalismo era um sistema econômico autodestrutivo, sobretudo porque lhe faltava um controle racional. Ele considerava o capitalismo progressivo, isto é, algo que aponta para o futuro, mas só porque via nele um