Martin Luther King Jr: o homem que sonhava de mais

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Há 40 anos, um tiro desfechado em Memphis, Tennessee (EUA), pretendia assassinar um sonho. Acertou apenas na vida biológica do homem que sonhava, mas seu sonho, qual vida des-governada e inebriada de fecundidade, explodiu em milhares e milhões de outros homens e mulheres que continuam sonhando o sonho que não morreu naquele dia. A 4 de abril de 1968, o pastor batista de 39 anos preparava-se para uma marcha em favor dos direitos dos negros. Uma bala interrompeu sua vida, mas não seu sonho. Assim como sua vida desde muito jovem era movida pela força do sonho e alavancada pela u-topia que é o motor da história, assim também a bala assassina a atingiu, mas não a eliminou. O jovem Dr. Martin Luther King, sociólogo, doutor pela Universidade de Boston, incansável ativista político em prol dos direitos humanos, muito concretamente dos negros segregados de seu país, deixou de ser um personagem histórico para transformar-se num símbolo. Antes de ser líder, Martin Luther King foi discípulo. Aprendeu de outro mestre, Mahatma Gandhi, que na Índia dobrou o orgulhoso Império Britânico com suas idéias e ações de desobediência civil não-violenta. Mais imediatamente aprendeu com a grande mulher negra Rosa Parks, que com sua recusa em ceder o lugar no ônibus a passageiros brancos deflagrou um movimento anti-segregacionista do qual King foi se confirmando como líder. Ele aplicava as idéias de Gandhi e a firmeza permanente de Rosa Parks nos protestos organizados pelo CLCS. Sonhava alto e por isso não se contentava com ações rasteiras e envenenadas por ódio ou vinganças baratas. Com acertada estratégia previu que manifestações não-violentas contra o sistema de segregação predominante no sul dos EUA poderia criar uma opinião pública favorável ao cumprimento dos direitos civis. E essa foi a ação fundamental que fez do debate acerca dos direitos civis o principal assunto político nos EUA a partir do começo da década de 1960. Em 1963, King organizou com outros líderes a marcha

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