Linguagem

As escolas brasileiras, neste novo milênio, tem um importante desafio no que se refere à promoção da igualdade social: a discussão sobre as condições de vida, direitos e combate à discriminação racial. Como herança histórica, percebe-se que as escolas revelam ainda grandes diferenças no rendimento de alunos negros e brancos, confirmando a ideia de que os primeiros possuem menos possibilidades de obter sucesso.
Estudos feitos em São Paulo (Qual a fonte desta informação?) informam que o aluno negro possui índice de repetência e exclusão maiores no sistema de ensino, ficam indecisos indo e voltando às escolas. Já dados do IBGE (de que ano?) apontam que os negros têm menor numero de anos de estudo que os brancos.
Estes dados indicam a importância e urgência de observar como a escola trabalha a questão da discriminação racial, analisando as práticas pedagógicas adotadas, as ações de combate às atitudes discriminatórias e ao fortalecimento da identidade da criança negra. Neste sentido, sabe-se que a escola é, por excelência, o meio que pode expandir a carreira cultural das pessoas, por isto, seja ela pública ou privada deve cumprir a legislação pertinente à questão (lei 11.675/08), que estabelece a obrigatoriedade da inclusão no currículo oficial da temática História e Cultura Afro-brasileira e Indígena.
O atendimento desse aporte legal poderá mostrar a importância de aceitar as diversidades e, sobretudo, esclarecer sobre a existência de leis que garantem o reconhecimento das contribuições da população negra na formação cultural brasileira e dos direitos atuais a serem garantidos a esta população.
Nesta discussão, a inclusão precisa ser alvo essencial na escola e é necessário um olhar especial, observar o comportamento da criança para saber como agir, pois, ela é um local de aprendizagem desde o portão até todos os locais da escola. Assim, a formação dos profissionais da área de educacional, ganha relevância, necessitando de investimentos e ações eficazes, para que