Marketing
No texto, o autor informa o perigo que correm as organizações que são voltadas para o produto, ao invés de se orientarem para o mercado, e para seus clientes. A principal ideia do texto é informar, através de vários exemplos, o risco que correm as organizações que buscam orientar sua produção em torno de seu produto, tentando torná-lo o melhor entre todos e concentrando seus esforços em vender, ao invés de entender as verdadeiras necessidades deste mercado, através da correta prática do marketing. Levitt deixa claro logo no início de sua produção que em todos os casos em que o crescimento das empresas é ameaçado, desacelerado ou estagnado, a culpa não é de uma possível saturação do mercado, mas sim por consequência de uma falha da administração. Por diversos motivos uma administração pode ser falha, entretanto, o que se refere Levitt em "Miopia em Marketing" é a falha da administração por não conhecer como deveria, o seu negócio de forma a não perceber, que na satisfação das necessidades dos clientes que deveria estar seu foco, o que configuraria uma filosofia de orientação para o cliente e não para o produto. O autor argumenta esta ideia utilizando exemplos como o das ferrovias e da indústria cinematográfica de início, dizendo que o declínio delas não se deu pelo fato de outros segmentos terem tirado das mesmas os clientes, mas justamente pelo fato delas não terem atentado a tempo para o que poderia chegar e ser mais útil para esta clientela. Para Levitt, a orientação voltada ao produto é a causa do declínio de muitas indústrias e nestes casos pode-se verificar um padrão de comportamento, que é determinado por quatro condições, que é a crença de que o crescimento é assegurado por uma população em expansão, a crença de que não existe um substituto competitivo para o principal produto da empresa, o excesso de fé na produção em massa e nas vantagens do rápido declínio do custo unitário com o aumento da produção e a preocupação com um produto