Escolástica
O ensino jurídico se inicia na Baixa Idade Média, em Roma e no Império Romano do Oriente. Justiniano a partir disso, junto com Gaio cria um manual introdutório sobre o direito, o que também serviu de base para as “Instituições de Justiniano”.
O direito passou por várias mudanças até chegar ao que é hoje, foram dezenas de séculos para se aperfeiçoar. O seu apogeu foi na década entre o século XII E XV e com o passar do tempo se tornou indispensável ferramenta nos Estados. A partir do século XII o direito une-se com a filosofia.
Aos poucos o império foi obtendo mudanças com relação ao direito vigente e o texto de Justiniano acabou sendo substituído pelas Basílicas. Como o Império Romano era religioso, os textos na sua grande maioria eram redigidos por eclesiásticos, até porque eles se familiarizavam com textos do passado. Por sua vez, selecionavam opiniões encontradas nos textos que contrastassem e respeitavam as suas deliberações. Os textos por fim buscavam a tradição e principalmente a autoridade, que mais tarde seriam assumidos por respectivos representantes.
Para Justiniano tudo que era bom fazia parte do passado e ele queria resgatar isso militar e culturalmente. Achava que no tempo que estava vivendo a jurisprudência estava em processo de declínio. Com isso, passou a considerar somente os maiores livros do período clássico, deixando de lado o de juristas, e proibiu qualquer contradição.
Sendo assim, os medievais passaram a aceitar e seguir a obra de Justiniano, já que também buscavam a sistematização do direito ocidental. Com as diversas mudanças no decorrer do tempo, o direito romano poderia ser visto como objeto de reflexão e de saber, podendo criar decisões e opiniões.
As primeiras universidades, além da influência católica, eram frequentadas somente por pessoas que possuíam condições econômicas. Portanto, o seu acesso não era tão democrático como as universidades dos dias