Marketing
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Glamour, preço e esperteza
Eis a fórmula da rede de lojas de roupas sueca H&M, que virou a marca mais valiosa da Europa e um dos maiores fenômenos do varejo mundial
Spencer Platt/Staff/Getty Images
Loja da H&M em Nova York: em meio à crise, os consumidores americanos fizeram fila para comprar
Por Tatiana Gianini | 23.07.2009 | 00h01
Revista EXAME - No final dos anos 40, o sueco Erling Persson ficou encantado com as lojas de departamentos que vira durante uma viagem a Nova York. Persson voltou a seu gélido país disposto a criar uma versão local de redes como a Macy's e a Barneys. Em 1947, era inaugurada na cidade de Västeras, a 100 quilômetros de Estocomo, a Hennes ("delas", em sueco). Era o embrião da H&M, rede de lojas de roupas baratas por muito tempo obscura, mas que nos últimos anos se transformou na terceira maior empresa mundial do setor e num dos maiores fenômenos do varejo global. Na edição mais recente do ranking de marcas de varejo mais valiosas da Europa elaborado pela consultoria Interbrand, a H&M aparece na primeira posição, deixando para trás nomes como Carrefour, Fnac e Zara. Segundo a Interbrand, o nome H&M (sigla de Hennes & Mauritz) valeria 15 bilhões de dólares, valor quase 10% superior ao registrado em 2007, quando a rede sueca apareceu pela primeira vez no topo da lista. A H&M aparece também como a 22a marca mais valiosa do mundo, à frente de Apple e Sony. A explicação estaria em seu modelo de negócios: uma máquina de gerar lucros com investimentos muito baixos e expansão internacional rápida. Na última década, o número de lojas da H&M mais que triplicou, chegando a 1 822 pontos de vendas, espalhados por 33 países. Hoje, mais de 90% do faturamento de 13,4 bilhões de dólares vem do exterior. (Na espanhola Inditex, dona da rede Zara e conhecida por seu expansionismo, a participação dos mercados internacionais é 70%.) Em 2009, a H&M