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Contudo, o estudo grafológico e a sua utilização prática exigem do grafólogo muita dedicação e ética profissional. Dedicação ao estudo das teorias e metodologias necessárias para a identificação e a compreensão dos diferentes sinais gráficos, e igual dedicação ao estudo do comportamento humano. É, portanto, imprescindível que o profissional consiga unir o conhecimento de psicologia ao estudo dos sinais gráficos. A ética profissional é extremamente importante uma vez que o trabalho do grafólogo é o de avaliar pessoas, compreendê-las na sua complexidade, sendo necessário atuar com bom senso, discrição e respeito.
Pensando um pouco na nossa história pessoal, podemos nos lembrar que nosso primeiro contato com a escrita se deu através da escola. Nos primeiros anos escolares nos foi ensinado o modelo caligráfico. Ao longo de nossas vidas, fomos modificando estas formas tradicionais da escrita de acordo com as nossas ideias conscientes e as nossas imagens inconscientes que, somadas, determinam a nossa personalidade, ou seja, alguns aspectos da nossa escrita são modificados porque assim o desejamos e outros são modificados sem termos consciência de seu significado. Cada um de nós emprega formas, movimentos, pressão, tamanho e inúmeros gestos diferenciados nos traços que desenhamos no papel, tornando nossa escrita algo singular, tal qual nossa impressão digital. É este “diferente” que denuncia nossa forma única de ser, de nos comportarmos no mundo e de responder (ou não) aos inúmeros estímulos ao quais somos submetidos constantemente.
Foi justamente a curiosidade a respeito destas diferenças o que mobilizou o Homem, em momentos mais remotos da nossa história, a buscar respostas,