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(FRANCIS BACON)
ONDE TUDO COMEÇA...
A Faculdade Maurício de Nassau concebe uma visão de educação vivificada pela intimidade das consciências e saberes que o mundo refaz. E, já que a educação é formação e construção, o sentido da leitura está pautado enquanto alavanca de aprimoramento na organização do conhecimento. Freire (1988) afirma que a leitura da palavra é precedida da leitura do mundo, em que o seu fazer deve ser vivenciado, dentro de uma prática concreta de construção da história, de resignificação de sentidos e significados, e assim inserindo o leitor num processo criador, de que ele é também sujeito. LER pode ser definido como interpretação e criação, inseridas no que se chamou de codificações, que são representações da realidade, ou seja, uma relação dinâmica entre a leitura do texto e a leitura da realidade em que nos encontramos coincidentes. No fundo, esse conjunto de representações das situações concretas possibilita o leitor ser um co-autor. Desse modo, podemos inferir que o ato de ler implica na percepção crítica, interpretação e “re-escrita” do lido continuamente. O conhecimento dos livros, das aprendizagens precisa ser construído por cada um de nós enquanto cultura, que alarga nossa compreensão acerca do mundo para que participemos ativamente das mudanças constantes da sociedade. Assim, faz-se necessário construirmos:
“Um processo de aprendizagem da leitura envolvido na prática de ler, de interpretar o que se lê, de escrever, de contar, de aumentar os conhecimentos que já se têm e de conhecer o que ainda não se conhece, para melhor interpretar o que acontece na nossa realidade” (FREIRE, p. 48).
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