fonoaudiologia
As fissuras de lábio e/ou palato são malformações congênitas que ocorrem entre a 4° e 9° semana do período embrionário, devido á falta de fusão dos processos maxilares e médio-nasal. São atribuídas aos fatores genéticos e ambientais, os quais podem atuar isolados ou em associações. Os fatores ambientais mais frequentemente associados são os nutricionais, tóxicos, uso de medicamentos, radiações ionizantes, infecções e o tabagismo durante o período de formação do bebê. São as malformações faciais mais frequentes e, no Brasil estima-se a ocorrência da ordem de 1 para cada 650 nascimentos.
Bebês que nascem com fissuras de lábios e/ou palato apresentam dificuldade em sua capacidade de ser alimentada adequadamente, a maioria não conseguem o suprimento necessário só com o aleitamento natural e necessitam de suplementação. Mesmo com todas as dificuldades o aleitamento materno deve ser recomendado devido ao seu alto valor nutricional e na prevenção de infecções, sobretudo as de ouvido médio, que são comuns nos portadores de fissuras. Levando em conta os tipos de fissuras e complexidades que possam vir associadas, os aspectos emocionais da família e a relação da mãe com o bebê. Vários instrumentos já foram criados pensando na melhor forma de ajudar na alimentação desse lactante, como; mamadeira, copinho, colher, conta- gotas, seringas e sondas. Mesmo muito autor conta-indicando o uso de sonda ainda são bem presentes o uso em vários hospitais. O aconselhado é utilizar o método que mais se aproxime do natural. O uso da placa palatina muitas vezes é indicado, uma vez que a mesma funciona como um palato artificial ajudando na sucção.
Infelizmente as informações passadas á família logo após o nascimento do bebê não são adequada, e por muitas vezes acabam gerando na mãe insegurança e o aleitamento natural é deixado de lado e dando vez a suplementação com uso de outros instrumentos. Essas orientações devem ser fornecidas por uma equipe interdisciplinar sendo