Marketing
CURSO: MARKETING
DISCIPLINA: PESQUISA DE MERCADO
CÓD. DISCIPLINA: CCA0049
TURMA: 3001
PROFESSOR: FERNANDA ALVES. R. GUIMARÃES
DATA: 21 /09/ 2014
MATRICULA: 1042734
CASO 1 – QUANDO OS TEMPOS FICAM DIFÍCEIS, AS ACADEMIAS DE LUXO INOVAM
Imagine encontrar coquetéis, jantares refinados, compras, massagem terapêutica e outros luxos de embelezamento em uma academia. Para alguns parece um resort cinco-estrelas, para outros e parte da vida diária. Considerado uma "academia de luxo", o East Bank Club, de Chicago, oferecia a seus associados, em 2001, uma série moderna de instalações para exercícios, salão de beleza e manicure, serviço completo de bar e restaurante, além de pajem para as crianças. Os frequentadores do East Bank também desfrutavam a presença ocasional de celebridades como Michael Jordan,
Oprah Winfrey e Heather Graham. Aqueles que não eram membros chamavam o East Bank de
"paraíso esnobe para gente bonita". A gerência do East Bank Club não se importava nem um pouco com esse título.
Apesar da retração econômica em 2001, muitas academias de luxo não estavam preocupadas com a queda no número de associados ou nos lucros. O sócio gerente-geral do East Bank Club,
Daniel Levin, via essa baixa como a dos "cigarros à prova de recessão". Para ilustrar ainda a serenidade que a maioria das academias de luxo demonstrava diante do declínio da economia, uma associada do East Bank, Jeanine Meola, afirmou que, se o dinheiro ficasse apertado, ela se desfaria do carro antes de deixar a academia.
Quase todas as academias de luxo buscam atrair as famílias oferecendo serviços de pajem, sala de recreação, piscinas e aulas de dança. Com essas conveniências, muitas famílias mantiveramse na academia, mesmo quando o "dinheiro estava apertado". Nos anos 90, como ainda hoje, academias menos luxuosas e mais acessíveis lucraram especialmente com novos associados. Nos tempos de recessão, houve um declínio dramático no faturamento.