Marketing
Por Prof. Jader Souza, Ph.D1
Marketing talvez seja uma das palavras mais faladas nos dias de hoje. Ela extrapolou o universo empresarial e já se tornou de domínio público. Infelizmente, trazendo com ela algumas distorções. Algumas pessoas utilizam esse vocábulo, indiscriminadamente, sem qualquer noção de sua amplitude, confundindo-o, inúmeras vezes, com uma outra palavra: propaganda.
Primeiro, devemos falar da terminologia da palavra. Marketing = market + partícula
“ING”. Sabe-se que na língua inglesa a partícula ING pode, dentre outras coisas, denotar a realização de uma ação. Dessa forma, marketing significa mercado em ação, fazer mercado, criar mercado.
A teoria da administração clarifica melhor o papel da mercadologia. Ela nos diz que marketing é toda atividade empresarial pela qual se tenta descobrir as necessidades, os desejos e interesses dos mercados determinados (mercado-alvo), e, em seguida, proporcionar a satisfação desejada de maneira mais eficiente e eficaz do que seus concorrentes. Estamos começando a verificar que o campo de ação do marketing é muito maior do que a maioria das pessoas pensa, não podendo, em absoluto, ser confundido com a propaganda. Propaganda nada mais é que uma das muitas facetas do marketing, apenas um elemento do chamado “Fluxo Ampliado do Marketing”. Ela representa, em alguns casos, somente uma etapa do marketing que tem o poder de comunicar ao cliente um produto ou um serviço de uma empresa.
Não queremos, aqui, desmerecer a relevância da propaganda. Afinal de contas, de nada adianta uma empresa produzir um produto ou serviço — que satisfaça determinadas necessidades e desejos do consumidor — se ela não comunica a existência dele (produto ou serviço) para o seu mercado-alvo. Mais ainda: É a propaganda que estimula o processo da venda na medida em que ela apresenta o produto para o mercado. A propaganda assume uma relevância tão grande que, há muito tempo, existe um