Marketing
Segundo Igor Ansoff, na década de 1950 as organizações passaram a se preocupar com o ambiente (ANSOFF, 1981). As empresas que visavam olucro foram as que primeiro tiveram essa preocupação, e mais tarde os outros tipos de organização.
Enquanto pioneiros da administração como Taylor, Fayol, Mayo, entre outros renomados precursores da administração clássica tinham as suas visões voltadas para a parte interna das organizações, o ambiente externo passava, cada vez mais, a influenciar as organizações, e após a Segunda Guerra Mundial essa tendência ficou mais evidente, pois a produtividade não significava mais o sucesso de determinada organização, mas apenas se ela poderia ou não atender a demanda do mercado.
Logo esse problema foi identificado pelos estudiosos, e surgiram estudos do chamado planejamento estratégico. No início consistia apenas em uma análise racional das oportunidades, ameaças, pontos forte e fracos de uma organização de produção, e partir dessa análise era elaborada uma estratégia que conseguisse uma compatibilização positiva dessas variáveis com os objetivos da organização (ANSOFF, 1981). Nos anos posteriores foram sendo adicionadas novas variáveis que deveriam ser incluídas nos estudos estratégicos.
Uma delas diz respeito à implantação, pois apenas a análise do ambiente com a consequente elaboração das estratégias não garantia que essas seriam implantadas e controladas. Assim foram sendo adicionados mais alguns elementos em tais estudos, permitindo um significativo avanço do planejamento estratégico.
Após essa fase de aprimoramento dos estudos estratégicos, observa-se uma nova ênfase que diz respeito a surpresa, mudança ou antevisão de problemas de recursos ou quaisquer outros que possam ter impacto na organização. Essa nova tônica tem dominado alguns estudos mais recentes