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RESUMO
As fruteiras nativas ocupam lugar de destaque no ecossistema do Cerrado e seus frutos já são comercializados em feiras, com grande aceitação popular. Os frutos de laranjinha de pacu são comestíveis, utilizados como alimento de peixe (isca) e no preparo de doces e sucos. Este trabalho teve por objetivo avaliar as características físicas (massa, diâmetro, rendimento de polpa e casca), químicas (umidade, pH, acidez titulável - AT e sólidos solúveis - SS) e bioativas (ácido ascórbico - AA, fenóis, taninos e atividade antioxidante - AO) de frutos de laranjinha de pacu. Os frutos foram separados em polpa e casca, sendo cada parte analisada em triplicata. Foi avaliado o efeito do tipo de solvente (água e etanol 95%) no estudo das características bioativas do fruto. Os frutos apresentaram valores de zinco em sua polpa de 8,45±0,08 mg 100 g-1 e 1,42±0,36 mg 100 g-1 na casca, o cobre foi somente encontrado na casca do fruto, com valor de 16,00±21,00 mg 100 g-1, o teor de ferro foi de 12,50±4,88 mg 100 g-1 na polpa e 9,25±3,46 mg 100 g-1 na casca, já o manganês teve maior teor na polpa (2,05±0,11 mg 100 g-1) do que na casca (0,86±0,21 mg 100 g-1). Os extratos aquosos apresentaram maior concentração de fenóis, taninos e AO. As maiores concentrações de fenóis, tanto na extração aquosa quanto na etanólica, foram encontradas na polpa. O teor de fenóis foi superior ao observado em outros estudos para este e outros frutos nativos do Pantanal. A concentração de taninos foi maior tanto na polpa como na casca na extração aquosa em relação a extração etanólica. Em relação à AO a polpa na extração aquosa apresentou maior valor que a etanólica, e valores próximos