10. Lisossomos, Vacúolos e Peroxissomos
Lisossomos
Os lisossomos são especializados na digestão intracelular. O conceito de lissosomos originou-se a partir da utilização de técnicas de fracionamento celular. Apenas mais tarde fora claramente visualizados no microscópio eletrônico. Eles são extraordinariamente diversos em forma e tamanho. Essas partículas apresentam um conteúdo elevado de fosfatase ácidas e outras enzimas hidrolíticas.
Atualmente são conhecidas em torno de 50 hidrolases lisossômicas, as quais são capazes de digerir a maioria da substâncias biológicas.
Os lisossomos são encontrados tanto em células animais quanto em células vegetais e nos protozoários.
Uma propriedade importante dos lisossomos é sua estabilidade na célula viva. Isto se deve ao fato de que as enzimas estão envolvidas por uma membrana, e todo o processo de digestão ocorre no interor da organela. A maioria da enzimas lisossômicas age em meio ácido, pH 5, que é mantido por uma bomba de hidrogênio, propelida por ATP, na membrana do lisossomo.
Figura ilustrando o formação do Lisossomo a a partir do Aparelho de Golgi
Atualmente são conhecidas quatro tipos de lisossomos, o primeiro deles é o lisossomo primário; os outros três tipos podem ser agrupados em lisossomos secundáros:
O Lisossomo Primário ou Grânulo de Reserva é um corpúsculo cujo conteúdo enzimático é sintetizado pelos ribossomos e acumulado no retículo endoplasmático. A partir do retículo dirigem-se para o aparelho de Golgi, considera-se que a região trans no aparelho de Golgi participa na formação do lisossomo primário.
Heterofagossomo ou vacúolo da digestão surge após a ingestão pela célula (por vagocitose ou pinocitose) de material estranho. Este corpúsculo contém material ingerido envolto por uma membrana. A intensidade da digestão depende da proporção, da natureza química do material e da atividade e especificidade das enzimas lisossômicas. Sob condições ideais a digestão resulta em produtos de baixo peso