MARKETING
*Esta resenha refere-se não somente à obra, mas a outros dois livros de tema relacionado e lançados no mesmo período*
Hoje já não é nenhum segredo que as mídias sociais fazem parte da vida da maior parte dos brasileiros, que já não são mais tão “analfabetos digitais”.
Como toda novidade digital, os brasileiros sempre enxergaram as mídias sociais, à princípio, como uma forma de lazer, conectando-se aos amigos e, através destes, a mais pessoas que compartilham interesses e opiniões. Diferentemente dos americanos, que sempre enxergaram as mídias sociais primeiro como oportunidade de negócios, aumentando networking e oportunidades de promoção de ideias, os brasileiros só passaram a levar essas mídias “a sério” anos depois.
Quando se fala em Facebook, Orkut, Twitter e outras já é possível enxergarmos mais do que um “site social” e entender como muitas empresas participam ativamente dessas redes e usam sua maleabilidade e extensão social para promover seus produtos, serviços e conceitos com um poder de penetração ainda mais rápido que as mídias “tradicionais”, como televisão e jornais.
Fatalmente, a velocidade de multiplicação dessas promoções faz com que cada vez mais pessoas se envolvam com determinados produtos ou marcas, logo, as empresas começam a pisar num solo perigosamente lucrativo.
Com mais pessoas “curtindo” uma marca, mais pessoas visualizarão essa mesma marca, logo, mais pessoas terão a chance de desenvolver uma opinião sobre essa marca e, tão rápido como propagar a marca em sua rede social, essas pessoas também propagarão suas opiniões. Hoje, as empresas que se aventuram em ações nas redes sociais que antes tinham o desafio de “convencer” as pessoas a participarem de suas ações e promove-las, agora tem o desafio de monitorar o que andam espalhando por aí sobre suas marcas. Com uma simples frase de até 140 caracteres e não mais que um clique, uma só pessoa é capaz de mobilizar uma multidão à favor de um