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A noção de poder está implícita no processo de influência social que caracteriza as relações interpessoais, sejam elas no ambiente de trabalho, na família, nos grupos de amigos, etc.
Um grupo humano em funcionamento revela várias estruturas ou molduras para os processos de interação que nele ocorrem.
A estrutura de poder ou influência social marca posições de diferenciação que podem ser percebidas como fixas ou mutáveis, absolutas ou questionáveis, a depender do tipo e composição do grupo, do estilo de liderança e do tempo de interação.
O poder consiste na capacidade de uma pessoa conseguir que outra pessoa ou grupo aja da forma desejada pela primeira. A pessoa com poder modifica o comportamento dos outros, manipula os outros à sua vontade.
A autoridade é o poder legitimado socialmente. Uma pessoa recebe a incumbência formal/legal de manipular os outros, tem o direito reconhecido de exigir dos outros certas formas de conduta por ela propostas.
O poder está intimamente relacionado ao processo de influência social. Quando uma pessoa influencia outras nos seus pontos de vista e nas suas ações, esta pessoa tem poder. Este lhe é conferido pelas outras pessoas que a percebem como detentora de um atributo especial, como capaz de influenciá-las. São os próprios influenciados que atribuem poder ao influenciador, pelo processo da percepção, em decorrência de múltiplos fatores cognitivos e emocionais.
Muito difundida em Psicologia Social, a classificação de French e Raven (1959) indica seis bases principais de poder:
a) legítimo (autoridade);
b) de coerção;
c) de recompensa;
d) de referência (de identificação ou "carismático");
e) de conhecimento (de perito);
f) de informação.
O poder legítimo é chamado autoridade e é atribuído pela organização formal, constituindo-se em elemento da estrutura hierárquica dos grupos sociais formais.
A relação chefe-subordinado é uma relação de poder legítimo inquestionável. O que se pode