Textos
Curso - Serviço Social 2013.1
Disciplina – Filosofia
Discente – Patrícia Magalhães Pereira
Data – 21-06-2013
Resenha
Resenha – O Mito da Caverna – Metáfora de Platão
O Mito da Caverna narrado por Platão no livro VII do República é, talvez, uma das mais poderosas metáforas imaginadas pela Filosofia, em qualquer tempo, para descrever a situação geral em que se encontra a humanidade.
O Mito fala sobre prisioneiros (desde o nascimento) que vivem presos em correntes numa caverna e que passam todo tempo olhando para a parede do fundo que é iluminada pela luz gerada por uma fogueira. Nesta parede são projetadas sombras de estátuas representando pessoas, animais, plantas e objetos, mostrando cenas e situações do dia-a-dia. Os prisioneiros ficam dando nomes ás imagens (sombras), analisando e julgando as situações. Acreditavam que as imagens fantasmagóricas que apareciam aos seis olhos eram verdadeiras, tomando o espectro pela realidade. A sua existência era, pois inteiramente dominada pela ignorância.
O texto original é do filósofo grego Platão, mas não se assuste se você achá-lo tão atual. Vale compará-lo com a nossa vida pessoal ou profissional. Até quando as pessoas vão se fechar em cavernas e ignorar a realidade ao seu redor? Por mais difícil que seja sempre vale a pena nos libertarmos e desbravarmos o mundo!
Para o filósofo, todos nós estamos condenados a ver sombras a nossa frente e tomá-las como verdadeiras. Os seres humanos tem uma visão distorcida da realidade. No mito, os prisioneiros somos nós que enxergamos e acreditamos apenas em imagens criadas pela cultura, conceitos e informações que recebemos durante a vida. A caverna simboliza o mundo, pois nos apresenta imagens que não representam a realidade. Só é possível conhecer a realidade, quando nos libertamos destas influências culturais e sociais, ou seja, quando saímos da caverna.