marketing
A tradução de marketing, para o português, é mercadologia, muito embora os dicionários Aurélio e Michaelis já contemplem o vocábulo marketing.
Muitos confundem marketing com propaganda. Marketing, definitivamente, não é propaganda, ou pelo menos, não só propaganda. Propaganda é somente uma sub-parte do marketing. O marketing, originalmente, é oriundo da economia, e alçou vôo próprio e independente da economia, quando se constatou que a base de conhecimento para uso do marketing precisava ser maior, mais abrangente, compreendendo, entre outras: sociologia, antropologia, estatística e psicologia.
Para a sociedade em geral, há uma visão muito distorcida, que distancia do seu conceito correto e também de sua prática. É comum observarmos pessoas se referindo ao marketing com um tom pejorativo, associando-o somente a propaganda, publicidade, vendas e, o que é pior, a “enrolação” e enganação – como se o marketing fosse uma ferramenta para ludibriar as pessoas, mascarando um defeito de um produto, ajudando a eleger um candidato ruim ou induzindo o consumidor na compra de um produto.
A expressão anglo-saxônica marketing vem do inglês e deriva do latim mercátus. Em português significa mercadologia, comercialização ou ação de mercado. Segundo Bartels, outra referência no assunto, a origem da palavra marketing tem a sua acepção entre os anos de 1900 e 1910, através de publicações sobre práticas do comércio e distribuição. No entanto, foi a partir da década de 50 que o conceito moderno do marketing surgiu motivado pelas transformações sociais da época – pós-guerra e o aumento da industrialização e da competição. Aumentava o poder do cliente, pois este agora detinha o poder de escolha. Vê-se que o (verdadeiro) marketing se preocupa em satisfazer necessidades e não em “criá-las”. Portanto, o marketing não é um vilão, ele é uma ferramenta importante para o equilíbrio social.
O grande nome do marketing é, sem dúvida, Philip Kotler, que tem algumas definições