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FERNANDA LUCAS
LUANA SCHMITT
LUIZ FELIPE GUIMARÃES
SERGIO HOFFMANN
O PODER NAS ORGANIZAÇÕES
Balneário Camboriú
2013.1
1 INTRODUÇÃO
O conhecimento do poder, seu uso e suas implicações não são assuntos novos na história da humanidade. Desde o começo dos tempos tem sido manifestada a importância prática e teórica deste tema, pois se situa no centro das ciências sociais e humanas. O conceito de poder tem atraído considerável atenção em diversos campos de estudo. Mesmo que hoje tal fenômeno seja compreendido como inevitável, durante longo período recebeu pouca ênfase na análise da Teoria das Organizações. Somente a partir da introdução de diferentes visões da necessidade de adaptação em resposta aos desafios empresariais e da necessidade de constantes mudanças exigidas contemporaneamente, parece, haver um movimento em ampliação para a compreensão dos mecanismos de poder nas organizações. Estes estudos, nada mais são que resultados da inquietação de pesquisadores que atribuem aos mecanismos de poder, elementos referentes aos relacionamentos organizacionais.
A submissão é um elemento central de toda análise de construção do poder, evidenciando a relação existente entre disciplina e a virtude organizacional que auto-regula e estabelece os deveres de cada membro da organização. Tais estratégias são a expressão do poder que regula não apenas os indivíduos, mas também a coletividade. Evidentemente, o sistema organizacional de regulação de conflitos procura ocultarem as contradições sociais, isolando os indivíduos de maneira a impedir sua ação coletiva e, assim, enfraquecer o seu potencial de resistência, colocando-os sob uma opressão tal que eles são esmagados e se sentem fracos demais para enfrentar as estruturas de dominação.
O poder é o meio através do quais conflitos são regulados em forma de dominação e que possibilita a adaptação, a adesão e o