Marketing
Em tempos de eleições, o tal do “marketeiro político” é o cara!
Muita coisa nem é tão original assim, como o Benchmarking à moda tupiniquim que candidatos à presidência vêm adotando. Lembra-se do "Yes, we can!" do Obama? Na versão adaptada tem o "Sim, podemos mais!" e até o "queremos mais" da Globo, fazendo alusão velada (ou nem tanto) para a campanha de seu candidato tucano (atualmente fora do ar). Não vou aqui lamuriar com aquela conversa de que o marketeiro político é o cara responsável pela fama do marketing oportunista antiético e blá, blá, blá, mas tentar referenciá-lo como ciência por trás de quase tudo, inclusive da política. Antes de tudo, precisamos diferenciar o marketing político do marketing eleitoral. O primeiro diz respeito ao planejamento estratégico de longo prazo para aqueles que desejam uma vida longa na vida pública, e o segundo poderíamos dizer que é o planejamento tático eleitoral; apenas para um determinado sufrágio eleitoral. Acredito que no Brasil apenas alguns abastados e de tradicionais famílias políticas têm oportunidade de planejar uma trajetória política, como o ex-governador de Minas, Aécio Neves. A maioria cai mesmo é de pára-quedas no ano eleitoral com malas de dinheiro, seja para defender interesses classistas, interesses partidários ou qualquer outro interesse de última hora. Não que isso seja obrigatoriamente sinônimo de desonestidade, mas talvez seja a origem de alguns problemas de percepção do marketing. Marketing é o grande guarda-chuva. É a estratégia geral que abrange produto, adequação ao mercado, preço, distribuição nos pontos-de-venda, etc. Embora os políticos possam utilizar-se do marketing mix, o "P" da promoção, do meu ponto de vista, seria o carro chefe do planejamento estratégico político. Publicidade ou Propaganda? Há pessoas que confundem os dois conceitos no jargão do dia-a-dia, pois a diferença é muito tênue. Mas, academicamente, Publicidade é mais