Marketing
A partir de 29 de novembro de 2007, a marca e o nome de fantasia da empresa passaram a ser apenas Vale S.A, nome pelo qual sempre foi conhecida nas bolsas de valores, mas foi mantida a razão social original. Em uma assembleia geral realizada em 22 de maio de 2009, foi aprovada a alteração da razão social da empresa para Vale S. A.
A história da Vale está intimamente ligada à construção da Estrada de Ferro Vitória-Minas, durante a qual os engenheiros ingleses envolvidos em seu projeto tomaram conhecimento da existência de uma grande reserva de minério de ferro em Minas Gerais.
Após sua fundação, a Vale conseguiu ir, pouco a pouco, expandindo sua produção de minério de ferro, mas de forma ainda muito lenta.
No final dos anos 1950, a Vale era uma empresa acanhada que extraía cerca de 3 a 4 milhões de toneladas/ano, menos da metade do que planejara Farquhar em 1920. Isso representava um faturamento pequeno, dado o baixo valor econômico do mineral bruto.
Em 1961, nomeado por Jânio Quadros - em seu último ato oficial antes da renúncia - entra em cena seu novo presidente, Eliezer Batista, "o engenheiro ferroviário que ligou a Vale ao resto do mundo". Percebendo a necessidade dos japoneses de expandir seu parque siderúrgico, grandemente danificado na segunda guerra, criou o conceito de distância econômica, o que permitiu à Vale entregar minério de ferro ao Japão - antípoda do Brasil - a preços competitivos com o das minas da Austrália, através do Porto de Tubarão
Em 1962 a Vale produziu cerca de oito milhões de toneladas de minério de ferro.
Com a criação da Docenave, em 1962, e a inauguração do Porto de Tubarão, em 1966, a Vale entrou numa fase de crescimento vertiginoso, em que sua produção passou de 10 milhões de toneladas/ano, em 1966, para 18 milhões, em 1970, e atingiu a incrível marca de 56 milhões de toneladas/ano, em 1974, ano em que a então estatal assumiu a liderança mundial na exportação de minério de ferro, a qual nunca mais perdeu.
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