Marketing
1.1 O que é marketing
No dia-a-dia, é comum se ouvir a palavra marketing como sinônimo de várias outras não muito elogiosas:
“Aquele político não faz nada do que promete! Tudo o que ele diz é puro marketing!”
“Eles fazem muito marketing desse biscoito, mas a gente vai comer e é uma droga”
“A gente vive num mundo tão cheio de marketing que acaba comprando o que não precisa!”
“Foi o marketing que elegeu aquele candidato”
“Pára de fazer marketing, Fulano! Você não é tão bom como diz!”
“Não agüento mais tanto marketing! Por que eles não são honestos e cumprem o que prometeram?”
“Esses marketeiros são os reis da enrolação”
Por falta de informação, as pessoas acabam ligando a palavra marketing a coisas negativas, enganadoras e fúteis. Nada mais equivocado.
Vamos a um pouquinho de história para entender melhor a questão.
1.1.1 Um pouco de história
Até bem pouco antes da revolução industrial, em meados do século XIX, não havia muita oferta de produtos para comprar. A produção era basicamente artesanal e sob encomenda. Se uma pessoa precisava de um sapato, ou um casaco, precisava encomendar ao artesão local que fazia esse trabalho. Ele, por sua vez, tinha uma demanda garantida, uma vez que tinha poucos ou nenhum concorrente, de forma que não precisava se preocupar em angariar novos fregueses. Poucas pessoas tinham acesso ao consumo e menos ainda tinham talento para produzi-los. Bastava fazer o seu trabalho bem feito e pronto. Seu futuro estava garantido.
Com o advento das máquinas, que começaram a produzir objetos e bens em série, as coisas começaram a mudar um pouco. Os artesãos já não eram mais os “donos do mercado”, pois a indústria abastecia a população com seus produtos toscos e pouco variados, porém, a um preço mais acessível. O século XX tornou a fábrica uma realidade possível e corriqueira. As opções eram poucas e, Henry Ford, fabricante do primeiro carro popular, o Ford T, tornou célebre a frase que descrevia