Marketing
1º PERÍODO DE ADMINISTRAÇÃO
INOVAÇÃO CRIATIVISMO EMPREENDEDOR
Crianças consumidoras: onde se quer chegar?
Reinaldo Canto*
É interessante notar como acontecimentos inusitados imprimem em nossa vida constantes transformações, moldando nossos pensamentos e nossas ideias. A chegada de um ser especial faz tudo mudar, ou melhor, trás novos sentidos para muitas das mesmas questões.
A preocupação com a preservação ambiental, com a exaustão dos recursos naturais e com a perda da biodiversidade sempre foram encaradas, sem levar em conta a finitude da minha própria vida. A indignação com o nonsense pela forma como o ser humano tem lidado com o nosso sofrido planeta, já era motivo suficiente para fazer parte da batalha por corações e mentes em busca dessa difícil convivência entre o homem e a natureza.
Aí chega a paternidade e a visão se amplifica e ganha novos horizontes e contornos. Novas velhas perguntas passam a receber um olhar ainda mais crítico e atento: Minha filha vai crescer num planeta mais triste, com mais fome, guerras e destruição? O mundo que conhecemos hoje será muito diferente e pior de se viver daqui há 20, 30, 40 anos?
São perguntas que vêem seguidas de um arrepio na espinha ao imaginar para minha filha, que ainda não completou dois anos de idade, uma herança bastante amarga.. Fatos não faltam para fazer esse tipo de afirmação. Escassez de água e de produção de alimentos não são visões de catastrofistas de plantão, mas a pura realidade com sinais bastante claros para nenhum cartesiano colocar dúvida.
Das atuais para as próximas gerações
A esperança reside na expectativa de que, se soubermos orientar e educar as nossas crianças e jovens para frear o consumo e o desperdício desenfreado, além de respeitar as outras criaturas que habitam o planeta, estaremos contribuindo para formar as novas gerações com valores muito mais positivos em prol da sustentabilidade.. Agora, a tarefa não é nada fácil. Começando