Marketing e Refluxo Migratório
Centro de Estudos Sociais Aplicados – CESA
THIAGO AQUINO ASSUNÇÃO TAVARES
Marketing e o Refluxo Migratório
Fortaleza
2013
Introdução
No Brasil, houve um fluxo migratório da população da zona rural para as grandes cidades assim como, de vários Estados para, principalmente, a região sudeste. As regiões periféricas das metrópoles tiveram um aumento populacional muito maior que a capacidade de proporcionar hospitais, escolas, água e esgoto, empregos, lazer, etc. As degradações motivadas pelo avanço da área habitada das periferias são evidentes: invasão de áreas de mananciais, poluição de nascentes e afluentes, derrubada de matas e construção de casas em morros, poluição pelo acúmulo de lixo em locais impróprios, explosão da criminalidade, alta concentração de desempregados, analfabetos, deficiência do sistema hospitalar, ausência de planejamento arquitetônico das ruas, rusticidade absoluta das moradias, etc. Fazendo um estudo aprofundado sobre os efeitos do crescimento das periferias no Brasil, percebemos que há uma dificuldade cada vez maior em resolver tal problema. Como houve um grande e desordenado fluxo migratório da população rural para a área urbana (atualmente temos mais de 80% de população urbana), acredito que seja necessário um incentivo ao refluxo migratório, das periferias para a zona rural.
Nosso país, “impávido colosso agricultável”, não está explorando na plenitude suas potencialidades nas áreas de agricultura e turismo. Não temos condições de tornar nosso país um centro de excelência e liderança mundial em automóveis e computadores, por exemplo. Com tamanha capacidade de produção agrícola, o Brasil pode direcionar investimentos de forma eficiente para sua vocação natural, com a finalidade de atrair recursos e propiciar qualidade de vida aos empreendedores e trabalhadores que potencializariam nossa produção agrícola. Além de suprir com folga o mercado consumidor interno,