Marketing estrategico

Mercado discute relação entre TV e mídias sociais
Sinópse
Comunicação em Marketing – quinta noite
Débora Peres
Mídia social ou TV? Como conectar esses meios? São perguntas que cabem quando se discute o futuro da mídia. O que se está fazendo no país para a promoção de diálogos entre os dois meios e o impacto no público.
As agencias tem usado como argumento para a adesão às duas formas de mídias o uso das redes sociais por 86% dos usuários norte-americanos de internet para comentários sobre conteúdo televisivo. E também que 45% dos donos de tablets navegam ao assistir TV pelo menos um dia. Existe uma interatividade muito forte entre os usuários de Tv e internet.
Para ilustrar, Zung lembrou de uma ação da Honda em o usuário de iPhone poderia pegar personagens do filme da marca. Após baixar um aplicativo, o consumidor, quando visse o comercial na TV, colocava o seu aparelho em frente à tela, movimentava-o e, na sequência, um personagem, com o qual se podia interagir, surgia.
O publicitário Tozzini relembrou ações como o do iConta, a conta digital do Itaú, com o humorista e apresentador Marco Luque, que gerou mais de 18 milhões de views na página do banco no YouTube; e ainda a experiência cerebral com o rapper Emicida envolvendo Twitter e Facebook em estratégia para a Intel.
Tozzini finalizou a apresentação traçando cenários. Segundo ele, o jornalismo será mais forte e em tempo real; haverá o fim das grades de programação, com o domínio da TV; o conteúdo fará a função da propaganda; pequenos produtores disputarão mercado com os grandes; e ainda surgirão os "nômades digitais"; haverá menos sites e mais aplicativos; a consolidação do mobile; e a mídia independente terá peso semelhante à grande mídia.
Para chegar ao quadro acima, questões como infraestrutura, velocidade, preço alto e a criação de comunicação que "ensine ao vender, que solucione problemas" precisam ser resolvidos.
"Esquece a tecnologia, vamos olhar o ser humano", disse Ricardo Esturaro,