Marketing Esportivo
O marketing esportivo surge no final do século XIX, em 1870, nos EUA, estampando fotos de jogadores de beisebol em caixinhas de cigarro. Apesar disto o grande desenvolvimentos deste tipo de marketing ocorrerá com o surgimento da televisão. As coberturas televisivas de eventos esportivos surgiam como uma fonte de lucros em potencial para as empresas e profissionais de marketing. Esta seria uma forma de atrelar o consumo à paixão pelo esporte.
Em 1939, pela primeira vez um jogo da Liga de Beisebol dos Estados Unidos foi transmitido pela televisão. Isso ajudou Babe Ruth a se tornar o primeiro atleta com salário milionário no mundo dos esportes profissionais. In: .
É de se notar que a terminologia marketing esportivo é usada para determinar dois tipos de visões. A primeira definição tem o marketing como modo de satisfazer anseios e o esporte como produto direto de suprir esses anseios, é uma visão onde se propõe o esporte como negócio para se gerar lucros e ser a principal fonte de rendimentos. Essa vertente é escudada pelos autores Brenda G. Pitts e David K. Stotlar em
Marketing esportivo é o processo de elaborar e implementar atividades de produção, formação de preço, promoção, distribuição de um produto esportivo para satisfazer as necessidades ou desejos de consumidores e realizar os objetivos da empresa. (PITTS, Brenda G. STOTLAR, David K. Fundamentos do Marketing Esportivo, 2002, p. 90)
Podem-se incluir nessa visão os clubes, as agremiações, atletas, as empresas promovedoras de eventos esportivos e as próprias federações esportivas. Usando de outra definição, temos autores como Henrique Nicolini que descreve o marketing esportivo como sendo uma forma indireta de se obter determinados resultados ou promover certa imagem.
Praticamente não existe evento que não possa estar ligado a um objetivo de marketing. Desde os mais simples até os mais sofisticados, sempre há uma possibilidade de vinculação com um produto ou instituição a ser promovida.