Marketing de Guerrilha x Marketing de Emboscada
1) FÁBIO BANDEIRA DE MELLO (Editor da “Revista Administradores”):
Segundo o dicionário Aurélio, guerrilha é a luta armada travada por grupos constituídos irregularmente e que não obedece às normas das convenções internacionais.
O estudioso norte-americano Jay Conrad Levinson definiu semelhanças entre guerrilhas e ações empresariais, criando o conceito de “Marketing de Guerrilha”. O termo sofreu algumas mudanças importantes e integra estratégias de algumas empresas. A utilização deste conceito mostra que criatividade, planejamento prévio e ousadia, juntos, transformam o simples em algo extremamente eficiente.
Para Fábio, é possível aplicar esse artifício de diversas formas. Muitas empresas utilizam a intervenção urbana e utilizam paradas de ônibus em estratégias de ações de marketing de guerrilha. Dessa forma, muitas pessoas passam pelo local, o que torna uma ótima forma de exposição do produto ou mensagem.
A free mídia é a representação da mídia espontânea. Ocorre quando a ação repercute até virar notícia de TV, jornal, revistas, blogs etc. As empresas também buscam fazer o marketing através da performance, ou seja, usando atores e modelos para abordar ou se aproximar do público com o objetivo de promover a interação com a marca. Também visa trazer uma experiência única aos consumidores e gerar um encantamento.
Uma estratégia de marketing considerada nova no mundo empresarial, é contaminar de forma rápida as pessoas através de sites e redes, visando um aumento exponencial de conhecimento da marca. Para isso, utilizam vídeos engraçados e curiosos e outras formas de chamar a atenção do público. Um exemplo desta forma de transmissão de informação de forma efetiva é a campanha “Dumb Ways To Die”, utilizada para promover a segurança em trens e metrôs na Austrália. Ao invés de alertar de maneira tradicional, a ideia foi mostrar maneiras estúpidas de morrer na malha ferroviária. O vídeo superou expectativas e alcançou mais de 55 milhões de