Marketing Cultural
Para o especialista Kotler, o marketing possui um papel importante dentro da sociedade, para ele o marketing é: “o processo social por meio do qual pessoas e grupo de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros”. (KOTLER, 2000, p. 3)
Assim, o marketing cultural tornou-se um investimento, uma vez que a empresa passa a ter a sua imagem associada à responsabilidade social, mostrando-se preocupada com a sociedade e em apoiar a construção da mesma com base na educação e cidadania, através das artes.
Associar-se a bens culturais é uma premissa lógica para uma empresa que quer se destacar no mercado de forma positiva.
Para Sarkovas (1998) “o marketing cultural é instrumento qualificador da comunicação empresarial por sua associação às expressões artísticas, ressaltando o potencial na construção da imagem e da reputação da empresa patrocinadora”.
O Marketing Cultural possui, portanto, uma visão focada no projeto cultural propriamente dito e na sua necessidade de financiamento, e a outra, na empresa em busca de uma maior comunicação com seu mercado.
Neste contexto o patrocínio da empresa em um projeto cultural pode ser feito a um produto específico como um livro ou um DVD, um artista escolhido ou um grupo musical, e também em serviços direcionados como shows, workshop e palestras. Outro caminho de Marketing Cultural pode ser pela construção dos chamados espaços culturais, como por exemplo, os espaços do Itaú Cultural e Centro Cultural do Banco do Brasil.
E a cultura é inesgotável fonte geradora de emoção, empatia, identificação. A estratégia focada em projetos culturais como forma de criar emoções, atua, por um lado, reforçando os valores que para o consumidor são importantes. [...] Por outro lado, os projetos culturais apresentam maleabilidade ímpar para romper barreiras. [...] as empresas transpõem fronteiras de resistência, por que