Marketing aplicação no serviço publico
Marilda Fonseca Bispo dos Santos A área pública tem certo preconceito em falar sobre a importância do Marketing dentro da estrutura pública. Percebemos isso quando analisamos a estrutura organizacional do setor público.
Vamos encontrar diretoria de Planejamento, de Administração, Financeira, e até de Comunicação, mas não vamos encontrar facilmente um ministério, uma secretaria estadual ou municipal que seja a gestora desta importante área da administração.
É muito comum encontrar secretarias de Comunicação, mas basta fazer uma pequena pesquisa para saber que conceitualmente Comunicação e Marketing não são a mesma coisa.
Sabemos que o Marketing está ligado mais diretamente com a estratégia, enquanto a comunicação é entendida como sendo a troca, o intercâmbio de informações entre pessoas, entre os seres vivos. Não vamos ampliar aqui filosoficamente este conceito, ficando na base, ou seja, o intercâmbio de informações e pensamentos.
Bem, então devemos criar uma Secretaria de Comunicação e responsabilizá-la pelo entendimento entre aquilo que eu quero dizer e me fazer entender por outra pessoa, ou pessoas. Comunico-me com eficácia então quando aquilo que quero que seja compreendido é compreendido por outra pessoa. No caso da comunicação pública é quando o estado se faz entender pelos seus cidadãos.
Bem, se existe este preconceito com o conceito ou as ações de Marketing, por que os governos contratam agências de propaganda e publicidade? Por que fazem campanhas de Marketing para que pensemos ou façamos alguma coisa? Lembro bem de campanhas para economizar água, energia, contra cigarro, álcool, drogas, etc.
Ora, se não vamos preparar nossos executivos para atuar diretamente como criadores de campanhas publicitárias, temos que formar executivos públicos para saber brifar, montar estratégias e acompanhar os resultados destas campanhas.
Senão, vejamos. Se faço uma campanha para economizar energia e o consumo ao invés de reduzir