CONCEITO Nas últimas décadas a humanidade começou a refletir sobre o impacto ambiental que milhares de anos do progresso industrial e social desencadearam. A escassez de recursos naturais e a imensa quantidade de lixo despertaram a atenção para a responsabilidade ambiental, em todas as áreas desde o uso consciente da água até o movimento de preservação do meio ambiente. Cada um tem sua parcela de responsabilidade, o governo com a implantação de uma legislação e fiscalização, a sociedade com seu poder de cobrança e as empresas com a sua adequação a essa legislação e principalmente utilizar-se de uma ação mais pró-ativa em relação ao meio ambiente, buscando assim diferenciarem-se perante os consumidores, membros essenciais em qualquer economia. Nesse cenário nasceu o marketing ambiental, também chamado de marketing ecológico e marketing verde. Existem algumas teorias da sua criação, a mais citada refere-se ao início da década de 70 em que começou a crescer o movimento ambientalista com a criação de organizações não-governamentais (ONGs) como a WWF e o Greenpeace. Essas organizações, cada uma com sua ideologia e proposta, têm em comum a estreita relação com a imprensa e o objetivo de preservar o meio ambiente e a saúde de todos que nele estão inseridos. Com a disseminação da opinião e informações sobre o meio ambiente por parte das ONGs, as pessoas adquiriram um melhor senso de julgamento a cerca de atitudes das empresas. Essas, por sua vez, começaram a se preocupar com a associação da sua imagem a desastres ecológicos e ameaças ambientais, pois agora existia uma força tarefa na luta pela natureza. Nessa mesma década, a AMA (American Marketing Association) realizou um workshop com a intenção de discutir o impacto do marketing sobre o meio ambiente. Após esse evento o marketing ambiental foi assim definido: "O estudo dos aspectos positivos e negativos das atividades de Marketing em relação à poluição, ao esgotamento de energia e ao