Marjorie e Brent
Neste artigo, Marjorie e Brent Wilson, inspirados numa polêmica publicação da revista Critical Inquiry sobre os paradigmas de valor na história da arte, onde Gombrich e Quentin Bell discutem a questão da influência e da imitação no aprender a desenhar; os Wilson ressaltam a importância da Arte-Educação como direcionadora dessa influência sobre o desenho da criança, como expressão e cultura, ou seja, o fazer artístico com a leitura de obra sem ordem hierárquica.
Esta visão é controversa à tradicional prática de ensino do desenho, que defende que a criança desenvolve a arte naturalmente, espontaneamente e portanto de forma mais criativa. Esta é uma abordagem de ordem construtivista que surge no início do sáculo, na qual tem como seus principais representantes, Lowenfeld e Luquete, estes foram os primeiros a tratar do desenvolvimento gráfico das crianças.
Em contraposição a essa ótica construtivista Marjorie e Brant Wilson salientam que todos nós somos atingidos pelos costumes do nosso tempo e lugar, e que o processo de perda da inocência para a aquisição da experiência vida (temporal) acontece semelhantemente no processo artístico e adquire convenções artísticas. Isso ocorre predominantemente com crianças ente 8 e 9 anos de idade, onde esse processo torna-se operacional para a vida toda.
Através das investigações realizadas os Wilson notaram que as crianças mais produtivas em arte tem como influência as imagens das mídias populares e de ilustrações. A partir disso compreende a importância da influência ou até imitação no processo de aprendizagem do desenho e também notou-se como essas imagens são desenvolvidas, modificadas e adotadas.
Com a idéia de que os desenhos não são somente representações da realidade e sim um signo, os Wilson se apropriam do conceito de Peckman sobre as categorias de signos. Dentre os signos, tem-se o signo natural, como o objeto real, signo artificial, como a