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No primeiro planeta, o príncipe conhece um rei cujas ordens são dadas apenas se o que foi ordenado já é esperado que se aconteça. Por exemplo, ordenar que o sol se ponha na hora em que o sol se põe todos os dias. Na sua prepotência, o rei representa a necessidade de estabelecer aparências e a afirmação do que não se é tão comum no nosso meio. No segundo planeta, o príncipe encontra um homem vaidoso que, nitidamente, representa a vaidade do ser humano que está ligada ao recebimento de elogios, mas nunca de críticas. No terceiro planeta, o Pequeno Príncipe encontra um bêbado que se embriaga para esquecer a vergonha de beber e que de alguma forma representa a fraqueza do homem e sua inabilidade em lidar com os seus problemas. No quarto planeta, ele encontra um empresário que se diz ser dono das estrelas (porque nunca ninguém antes disse ser dono das mesmas e ele se viu no direito de ser dar tal título) e que está sempre ocupando seu tempo com cálculos. O empresário, portanto, representa a ganância tão presente no homem e necessidade de ter o que nem se quer será utilizado.
O Pequeno Príncipe continua sua jornada até chegar ao quinto planeta, onde ele encontra um acendedor de lampião que de dia