Marx
Bartolomé, Fernando. HARVARD BUSINESS REVIEW, Os Melhores Artigos. Capítulo 5. Harvard Business School Publishing Corporation, 2006
Capítulo 5: Ninguem confia plenamente no chefe, e agora?
Este capítulo trata da confiança que os subordinados tem para com os seus chefes, e vice-versa.
Confiança é algo difícil de se conseguir, seja qual for o relacionamento. Ainda mais em um local de trabalho, onde o emprego melhor é sempre vislumbrado e dificilmente há a possibilidade de saber com absoluta certeza se tal pessoa pode ser confiável.
Obter e repassar informações quando tudo está ótimo é fácil. O difícil é ser aquele que vai levar tal informação indesejada para o chefe. Os que tem menos poder, logicamente, são mais cautelosos ao disseminar esta informação indesejada, ainda mais quando o mais poderoso tem o mesmo poder de avaliar, e além disso, punir. E julgamentos são inevitáveis e devem ser feitos. O que é um pecado em muitas empresas é a autoproteção a clientes, funcionários, departamentos, e isso traz um prejuízo para a companhia.
Tentar resolver o problema sozinho, e resolver contá-lo apenas quando não há mais o que fazer também é um erro. A árdua tarefa é encontrar o ponto certo entre “não reclamar o tempo todo com o chefe” e “não deixar o problema virar uma avalanche”.
Como foi dito, construir confiança é uma tarefa difícil. Porém, destruí-la é mais fácil do que se imagina. Ajudar o funcionário, ouvir as opiniões e julgá-las de maneira adequada, respeitar o funcionário. Tais fatos são bons geradores de confiança.
Algo que pode ser avaliado como um indício de problema é a diminuição da comunicação entre funcionários, atraso em relatórios, faltas em reuniões, entre outras coisas, que possam, indiretamente, identificar algo omitido por um funcionário, ou departamento.
Respostas tortas, descontentamento com o chefe e a