Mario de andrade
Uma declaração da mãe de Maria fez Juca reconhecer que seu grande amor sempre fora a prima. Toda a busca enraivecida de Juca pelo conhecimento e todas as inquietações e incoerências de sua prima em relação aos seus vários relacionamentos apenas refletiam o amor de um pelo o outro. Diante disso, Juca decidiu falar com Maria, que já havia retornado ao Brasil. Porém, ao encontrá-la vestida de preto, Juca apenas conseguiu dizer um boa-noite indiferente e esta foi a última vez em que a viu. O que Juca soube de Maria, a partir de então, é que esta teria voltado à Europa e vivia com um austríaco interessado em feiras internacionais.
Juca sabia que por mais que gostasse de Maria, não casaria com ela, pois a família proibiu o casamento de uma irmã de Maria com um rapaz porque ele era pobre. Juca era pobre, portanto concluiu que não teria possibilidade de casar-se com Maria.
Sendo assim, além de não viverem em matrimônio, a individualidade dos prazeres, o de Maria em provocar e o Juca em admirar são condenados pela moral cristã como o próprio personagem afirma, depois de sentir o desejo de "devorá-la", "foi horrível", esse desejo é condenado porque é proibido pela igreja.
Já na fase adulta, chega a notícia da volta de Maria ao Brasil. Juca vai revê-la. Fica nas entrelinhas a idéia de que seria positiva a união dos dois, pois sossegaria o espírito afoito da mulher. Mas o reencontro é marcado de dolorosas