Mário de Andrade

622 palavras 3 páginas
O ESCRITOR MÁRIO DE ANDRADE

Mário Raul de Morais Andrade nasceu na Rua Aurora, na cidade de São Paulo, em 9 de Outubro de 1893. Na adolescência, foi um estudante dispersivo, que tirava notas baixas destacando-se apenas em Português, ao contrário dos irmãos, sempre elogiados. Por isso, Mário de Andrade era considerado a ovelha negra da família. De repente, começou a estudar. Estudava música por até nove horas por dia, lia muito e logo começou a ganhar fama de erudito. A família passou a admitir seu talento, apesar de considerar estranhas suas preferências literárias.

Autor revolucionário e singular

Em 1917, ano em que publicou seu livro de estréia Há uma gota de sangue em cada poema, conhece Anita Malfatti e Oswald de Andrade. Metódico e estudioso torna-se catedrático de História da Música, no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, em 1922, e, para sobreviver, ainda dá aula particular de piano. Escreve artigos de crítica para várias publicações. Mário de Andrade participou como um dos principais organizadores da Semana de Arte Moderna de 1922, realizada no saguão do Teatro Municipal de São Paulo, publicando, nesse mesmo ano, sua poesia Paulicéia Desvairada, com a qual radicaliza as experiências de vanguardas modernistas. Em 1927, publica Clã do Jabuti, em que trabalha poeticamente tradições populares que pesquisava, além do romance Amar, Verbo Intransitivo, no qual critica a hipocrisia sexual da alta sociedade paulistana. Em 1928, publica a rapsódia Macunaíma, uma das obras-primas da literatura brasileira. A história do “herói sem nenhum caráter” é composta da reunião de lendas e mitos indígenas. Ao criar um personagem que vem da mata para a cidade de São Paulo, Mário inverte os relatos dos cronistas quinhentistas. Em 1934, Mário de Andrade foi nomeado diretor do Departamento de Cultura do Município de São Paulo, onde ficou até 1938, ano em que se mudou para o Rio de Janeiro onde se tornou catedrático de Filosofia e

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