mario bros
Como em 1937, o rápido aumento da participação política levou em 1964 a uma reação defensiva e à imposição de mais um regime ditatorial em que os direitos civis e políticos foram restringidos pela violência. Os dois períodos se assemelham ainda pela ênfase dada aos direitos sociais, agora estendidos aos trabalhadores rurais, e pela forte atuação do Estado na promoção do desenvolvimento econômico. Pelo lado político, a diferença entre eles foi a manutenção do funcionamento do Congresso e a realização das eleições no regime implantado em 1964.
3 fases do Governo Militar:
1964 a 1968 (gov. Castello Branco e 1º ano de Costa e Silva) – início com intensa atividade repressiva com períodos de abrandamento. Economia: combate à inflação, forte queda no salário mínimo e pequeno crescimento, sendo retomado em ritmo mais acelerado em 68. Domínio dos setores mais liberais das forças armadas.
1968 a 1974 (gov. Médici) – alto crescimento econômico, decréscimo do salário mínimo, grande repressão política.
1974 a 1985 (gov. Geisel e Figueiredo) – abertura do sistema, cessa a repressão, crise econômica (petróleo em 1973), com reflexos na década de 80.
A Nova Ditadura (1964 – 1974)
A participação dos militares no poder foi motivada pelo receio ideológico de eles serem expurgados. A associação com o IPES (Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais) os aproximou aos empresários na luta contra o comunismo.
A repressão se concentrou em dois momentos: 1964 e 1965 e entre 1968 e 1974.
AI2 (1965): aboliu a eleição para presidente, dissolveu os partidos políticos e estabeleceu o bipartidarismo (Arena e MDB), deu poderes ao presidente de dissolver o parlamento, intervir nos estados, decretar estado de sítio, demitir funcionários civis e militares.
1968 – AI5 – fechamento do congresso, passando o governo a ser uma ditadura de Costa e Silva. Suspenso o habeas corpus para crimes contra a segurança nacional. Os atos decorrentes do AI5 eram