Marina
A TEORIA E SOCIOLOGIA POLÍTICA
DA EDUCAÇÃO, DE CARLOS
TORRES
Capitulo 9- O Estado, os Movimentos Sociais e a Reforma Educacional
Os modelos de reprodução cultural partem da premissa de que a sociedade precisa ser entendida como um todo complexo e contraditório, no qual as instituições predominantes se prestam principalmente a reproduzir a forma básica da ordem social.
As histórias da educação tipicamente apresentam um história que celebra a formação de politicas como um processo progressivo baseado em “reformas”, culminando no presente. Contudo, da perspectiva das reivindicações e questionamentos mais fundamentais dos movimentos sociais, estas reformas frequentemente relevam uma distorção da compreensão da mudança. Nesse sentido, tais reformas podem servir para ocultar os contínuos conflitos sociais e os interesses dominantes, assim como para reforçar o capital cultural dos profissionais encarregados de sua legitimação e organização.
As Teorias do Estado
A concepção liberal do Estado_e a base do senso comum a partir da qual a maioria dos indivíduos se considera cidadãos democráticos_está centrada na noção de separação dos poderes públicos(para o governo e para os governados).
O Estado é concebido como a autoridade politica suprema, situado em limites precisos.
Esta noção liberal de autoridade politica precisa ser considerada da perspectiva da ciência politica e da sociologia politica contemporâneas.
A formação do cidadão e a cultura politica da nação. Esta tradição fornece a base para as definições oficiais de democracia nos currículos primários e secundários das democracias liberais.
Uma segunda tradição a da teoria democrática liberal, é mais critica. Ela discute problemas de representação politica e de responsabilidade social, isto é, aborda como as ações de indivíduos, de instituições e do próprio Estado se sujeitam a controles e verificações. Isto é particularmente relevante no que se refere ás ações de indivíduos, instituições, corporações e