Marina Abramovic
O trabalho da Abramović explora a relação entre o performer e o público, os limites do corpo, e as possibilidades da mente.
É considerada uma das artistas mais polêmicas da atualidade. Através da performance, som, fotografia, vídeo e escultura, ela suportou a dor, a exaustão e o perigo, na busca da transformação emocional e espiritual. Ativa por mais de três décadas, recentemente ela começou a se descrever como a "avó da arte da performance".
O relacionamento de Marina com sua mãe sempre foi pesado. Seu pai deixou a família em 1964. Em uma entrevista publicada em 1998, ela descreveu como sua mãe tomou o controle militar, completo, sobre ela e o seu irmão.
Ela dizia : “Eu não tinha permissão para sair de casa depois de 10 horas da noite, até eu ter 29 anos .... Todas as performances que eu fiz na Iugoslávia aconteceram antes das 10 horas da noite, porque eu tinha que estar em casa neste horário. É completamente insano eu ter me cortado toda, me chicoteado, me queimado, quase perder a vida na estrela incendiada, tudo feito antes de 10 da noite. "
Em 1971 ela se casou com um colega da Academia de Belas Artes de Belgrado, Neša Paripović, mas essa união era um tanto estranha. Cada um vivia com seus próprios pais, e Marina seguia o toque de recolher imposto pela mãe. Eles se divorciaram em 1977. A mãe de Marina chamou a polícia quando a filha "fugiu" alguns meses mais tarde, aos 29 anos.
Em 40 anos de performances, Abramović já cortou a estrela símbolo do comunismo na própria barriga, gritou até perder a voz, escovou o cabelo até fazer sangrar o couro cabeludo, deitou nua numa cruz de gelo, desmaiou em outra estrela feita de fogo e ofereceu o corpo para intervenções do público,