Resumo do conto Burrinho Podres
Havia chegado o dia de sair com o gado em comitiva que os levaria até a cidade e dali eles embarcariam direto para o corte. O rebanho do major era admirável, criado da melhor maneira e com a melhor alimentação. Fazia inveja aos demais fazendeiros, muitos deles até usavam enxofre junto ao sal do gado para engordá-los rapidamente.
No dia em que o major e seus vaqueiros iam sair na comitiva já podia se ver a chuva que chegava. Os animais nos currais já estavam agitados e por esse motivo Sete-de-ouros saiu e foi se instalar ao lado da casa grande. Ali estava mais tranqüilo que no curral, sossegado como o burrinho gostava, conforme sua velhice.
O major então viu o burro ali e pediu a seu peão mais fiel, Francolim, que selasse Sete-de-ouros porque faltaria um cavalo para os dez vaqueiros que iam na comitiva, além de Francolim e o do próprio Major. Por fim eles saíram e o burro sobrou para João Manico.
Antes de partirem, Francolim tinha falado ao major que Silvino pretendia matar Badu. O major não deu atenção à denúncia e assim todos partiram. Um dos vaqueiros, conhecedor das vontades dos bois, deu seu diagnóstico sobre os animais e assim acabaram trocando alguns deles que provavelmente criariam problemas. Quando finalmente partiram, depois de algum tempo, a chuva os alcançou.
Seguiam assim sob a chuva e conversavam. Um dos vaqueiros contou um caso de um touro muito bravo que vigiava para poder aprender a amansá-lo. Em determinado momento, o vaqueiro ouviu o rugido de uma onça que lhe fez subir em uma árvore. Era noite clara, e enquanto ele temia a onça, viu o touro meter tanto medo no felino que o mesmo acabou desistindo de seu ataque. Mais atrás iam o major e Manico que conversavam, com aquele lhe falando como os homens