marilena chaui
Marilena de Souza Chauí (Pindorama (São Paulo), 4 de setembro de 1941) é uma filósofa e historiadora de filosofia brasileira.
É filha do jornalista Nicolau Alberto Chauí, de origem árabe, e da professora Laura de Souza Chauí. Foi casada com o jornalista José Augusto de Mattos Berlinck (1938), com quem teve dois filhos - José Guilherme e Luciana. Atualmente é casada com Michael Hall, historiador e professor da Unicamp.
Professora titular de Filosofia Política e História da Filosofia Moderna da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), é mestre (1967, com Merleau-Ponty e a crítica do humanismo, sob a orientação do professor Bento Prado de Almeida Ferraz Júnior), doutora (1971, com Introdução à leitura de Espinosa, sob a orientação da professora Gilda Rocha de Mello e Souza) e livre docente de Filosofia (1977, com A nervura do real: Espinosa e a questão da liberdade) pela USP.
Além de extensa produção acadêmica, Marilena também publicou livros paradidáticos de Filosofia, voltados, sobretudo para o público jovem ou não especializado.
O que Marilena Chauí pensa e fala da filosofia
Para que Filosofia?As evidências do cotidiano em nossa vida cotidiana, afirmamos, negamos, desejamos, aceitamos ou recusamos coisas, pessoas, situações. Fazemos perguntas como “que horas são?”,ou “que dia é hoje?”. Dizemos frases como “ele está sonhando ”, ou “ela ficou maluca”. Fazemos afirmações como “onde há fumaça, há fogo ”, ou “não saia na chuva para não se resfriar”. Avaliamos coisas e pessoas, dizendo, por exemplo,“esta casa é mais bonita do que a outra” e “Maria está mais jovem do que Glorinha”.Numa disputa, quando os ânimos estão exaltados, um dos contendores pode gritar ao outro: “Mentiroso! Eu estava lá e não foi isso o que aconteceu”, e alguém, querendo acalmar a briga, pode dizer: “Vamos ser objetivos, cada um diga o que viu e vamos nos entender”.Também é comum ouvirmos os pais e amigos dizerem